MARKET STATUS
CHALLENGES AND RECOVERY
With the election of the new American president, he will have, among others, the challenge of dealing with a public debt that is heading towards 130% and a structural public deficit of around 6% of GDP. Some measures must include increasing trade barriers and a more closed, unbalanced economy and higher inflation. It will most likely force Europe to face the problems it has been pushing on its belly, as it will have to be more competitive and combative.
Here, the unemployment rate stabilized at 6.1%. It is worth highlighting that the recovery since the pre-pandemic period is significant, with 330 thousand more jobs compared to the end of 2019. However, employment growth has been slower: in the last quarter, the increase was 1 .2% (or 59,100 people), while in the same period of the previous year, growth was 2.0% (or 101,600 people).
GDP is around 6.8% above its end-2019 level, while the eurozone is up 2.5%. In 2023, the public debt ratio ended at 97.9% of GDP, household debt at 56.3% and corporate debt at 109.2%. Household savings were revised to 14.3 billion euros, increasing by 2.6 billion, and gross disposable income rose to 179.8 billion euros, raising the savings rate to 8%, or 1.4 percentage points above the previous series. Conversely, the economy's external financing capacity fell to 1.6%, mainly due to the upward revision of imports.
On average, house prices (measured by INE's HPI) increased by 12.6% in 2022 (13.9% for existing properties and 8.7% for new properties) and 8.2% in 2023 (8.7% in existing properties and 6.6% in new properties). The construction of new homes is around 20 thousand/year.
In 2023, 18.7% fewer houses were sold than in the previous year. In the first half of 2024, 6.4% less were sold than in the previous year. However, in the 2nd quarter there was a recovery in sales with a year-on-year variation of 10.4% and the measures recently approved by the government may indicate a possible increase in the number of transactions in this second half of the year.
Sources: INE, BdP, BPI research, Eurostat, yahoo finance; ECB, turismo de Portugal
DEVELOPED ACTIVITIES
i. Current Management
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"PLANEAMENTO URBANO MODERNO: PARA ALÉM DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO"
A transformação das cidades no mundo atual, exige um planeamento urbano que vá além do simples crescimento económico. Com o espaço urbano cada vez mais complexo e interligado, o foco está agora na criação de cidades inclusivas, resilientes e sustentáveis. Esse movimento reflete a visão de que a cidade é mais do que um lugar de dormir e trabalhar; ela é um bem comum, essencial para a coesão social e a qualidade de vida.
A valorização do espaço público é uma peça central nesse novo paradigma. Investir em infraestruturas e serviços de qualidade desde o início dos projetos urbanos não apenas aumenta o valor dos terrenos, mas também contribui para a formação de comunidades mais coesas e atraentes. Promover espaços onde as pessoas possam ter o sentimento de pertença cria um ambiente mais sustentável, tanto social quanto economicamente. Para isso, é essencial que governos e o setor privado colaborem numa visão de longo prazo, onde o retorno financeiro e o impacto social positivo caminhem juntos.
No planeamento urbano atual, a flexibilidade é crucial para responder rapidamente às mudanças sociais e tecnológicas. Uma abordagem que dê prioridade aos processos participativos, envolvendo o governo, o setor privado e a sociedade civil, fortalece a capacidade de enfrentar desafios urbanos de forma coletiva e democrática. Essa participação diversificada permite que o conhecimento local seja valorizado e que as soluções para problemas complexos, como sustentabilidade ambiental e inclusão social, sejam integradas e eficazes.
O conceito de "Direito à Cidade" ("The City as a Common Good") avança essa perspetiva ao propor a cidade como um bem comum e um direito coletivo. Esse direito implica que todos os cidadãos devem ter acesso equitativo aos benefícios urbanos e que o espaço deve ser protegido como recurso coletivo. Essa visão propõe um novo “contrato” social, onde o ambiente urbano é desenhado para ser inclusivo, com políticas que assegurem o acesso à habitação, ao transporte e a espaços de convívio, independentemente da condição económica dos habitantes. Essa abordagem sugere uma governança que coloca a justiça social e o bem-estar como pilares fundamentais, e não como meros acessórios ao desenvolvimento.
Assim, o planeamento urbano moderno requer uma abordagem holística e inclusiva, onde o espaço público e os direitos dos cidadãos são reconhecidos como valores essenciais. Criar cidades resilientes e justas é garantir que o espaço urbano seja um bem de todos, refletindo o compromisso com um ambiente urbano mais equitativo e sustentável para as gerações presentes e futuras.
Nuno Santos, Asset Manager
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November 2024