11 Junho
2024
> Conjuntura
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> Todos Contam por Nuno Santos
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CONJUNTURA
NO BOM CAMINHO

A chegar a meio do ano e com um cenário geopolítico instável é sempre muito positivo ver que na instabilidade (e os mercados procuram sempre formas de atingir o equilíbrio) conseguimos crescimento económico e controlo da inflação e não é de descartar uma estabilidade nas taxas de câmbio. A expetativa para o 2º semestre é positiva, teremos a descida das taxas de juro e um conjunto de medidas que pretendem dinamizar a economia, em particular o setor imobiliário. Com isto é de perspetivar que Portugal cresça acima da média europeia.

Os índices de confiança estão em alta, estando as famílias mais otimistas muito por conta da descida, em breve, das taxas de juro. O emprego continua a aumentar e o rendimento disponível alimenta o consumo privado. As condições económicas têm vindo a melhorar, diminuindo o risco do sistema bancário.

A China continua a dar sinais de abrandamento com a diminuição do número de encomendas na indústria transformadora e a construção a continuar a sua rota descendente, continuando no ar qual a real capacidade de recuperação da procura interna e que medidas de incentivo serão aplicadas.

Os conflitos no Médio Oriente e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o crescer das tensões comerciais entre os EUA e a China sobre os direitos aduaneiros aplicáveis a vários metais, continuam a trazer a incerteza aos investidores e ao consequente adiar de decisões. De notar a dificuldade de baixar a inflação nos EUA, numa altura de economia forte, o que pode levar a que corte nas taxas da Fed passe para um horizonte mais longínquo. Apesar desta prudência por parte da Fed, o BCE reitera que se guia pelas necessidades económicas da zona euro e minimiza divergências entre a Fed e o BCE.


Fontes: INE, BdP, BPI research, Eurostat, yahoo finance, BCE, turismo de Portugal

 


 

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

i. Gestão Corrente

PROJETOS ACONTECIMENTOS
S. VICENTE 1

Em maio o rendimento bruto traduziu-se numa faturação de 8 197,44€ o que corresponde a crescimento de 10,33% quando comparado com o mesmo período em 2023. A taxa de ocupação desceu de 90,22% em 2023 para 81,58% em 2024, uma taxa de variação homóloga de -9,57%. O alojamento local passou a estar também disponível na plataforma “Booking”.

EÇA QUEIROZ 26

Aceitámos uma proposta de compra. Os compradores irão recorrer parcialmente a crédito bancário. Ficando a escritura dependente do resultado da avaliação.

QUINTA DA AMIZADE

Estamos em contato com o ICNF, por forma a se poder concluir o processo de aprovação de PIP, junto da CM Setúbal. Continuamos em negociações de forma a que o expetável valor de venda compense o derrapar do prazo do projeto e assim não sacrificar a rentabilidade inicialmente esperada.

ALMADA HISTÓRICA

Continuamos a aguardar o deferimento por parte da CM Almada. Com o “Simplex urbanístico” estamos a intensificar as nossas diligências de forma a acelerar todo o processo.

SETÚBAL_ARRÁBIDA

As consultas externas, ao ICNF e Parque Natural da Serra da Arrábida, ainda sem respostas, vamos aguardar o fim do prazo legal de resposta. Sem prejuízo do processo de alteração de uso, submetido junto da CM Setúbal, continuamos em negociações com uma entidade para a aquisição do imóvel nas condições atuais e no estado em que se encontra.

PORTAS DO MONTIJO

Em conjunto com o promitente comprador, estamos a trabalhar uma solução para a conclusão do projeto.

BRITO CAPELO 28

Será realizada a distribuição do rendimento do projeto na 1ª quinzena de junho/24.

COMBATENTES 54

Já foram iniciados os trabalhos necessários à elaboração do estudo arqueológico conforme solicitação da CM Setúbal. A expetativa será de concluir o projeto em julho/agosto sem comprometer a rentabilidade.

VFX 47

Está agendada a conclusão do projeto para a primeira semana de julho.

VINHA DA ENCARNAÇÃO II

O projeto está a decorrer dentro do previsto.

VILA VIÇOSA 2

O projeto está a decorrer dentro do previsto.

ESTRADA PALMELA B

O projeto está a decorrer dentro do previsto.

ALMIRANTE REIS 1

Obras a decorrerem dentro da calendarização prevista e aprovada.

SERPA PINTO 157

O projeto está a decorrer dentro do previsto.

MOITA II

Continua a decorrer a ação de contencioso. Foi solicitado arresto do imóvel, com a ação a prosseguir para tribunal.

ESTORIL 10

Já foram adjudicados os trabalhos de arquiteto, para início de elaboração do projeto a submeter à CM Cascais e no mês de junho será realizada a escritura de compra.

 

ii. Conquistas

Foi encerrado o projecto: EGAS MONIZ


EGAS MONIZ

Capital 110.000€ | 16 Membros

Concretizado 12
Meses
14,69%
TR Período
14,69%
TIR Anual
Projetado 12
Meses
14,71%
TR Período
14,71%
TIR Anual

 

iii. Melhorias e Evoluções


MELHORIAS

  • Indicador de “Investimentos em Curso” corrigido para representar corretamente capital que se encontra ainda investido (não devolvido).

EVOLUÇÕES
  • Nada a apontar.

 


 

TODOS CONTAM

"O MERCADO DE RETALHO E OS CENTROS COMERCIAIS"

O incremento do mercado de retalho insere-se num contexto de crescimento periférico nas grandes cidades e com o crescimento das taxas de motorização, que permitiram a formação de concentrações populacionais significativas (potenciais consumidores) com poder de compra suscetível de assegurar a sua rentabilidade que justificassem a inovação comercial, fomentando assim o interesse dos investidores interessados na promoção de empreendimentos comerciais.

Ao comércio compete clarificar e reforçar o seu posicionamento junto do consumidor. Ao consumidor compete decidir que tipo de serviço pretende. Existem assim dois conceitos que importa relevar:

Catchment - É o círculo de influência de um local de comércio, onde provavelmente irá atrair os seus clientes. O conceito engloba vários fatores, tais como: Atratividade, acessibilidades, população, poder de compra e Tenant mix alvo.

Tenant mix - Analisar, organizar e distribuir os lojistas dentro do centro comercial. O objetivo é que existam dentro do centro comercial marcas distintas, complementares e harmônicas para que o empreendimento seja atraente, competitivo e rentável.

A implementação de um empreendimento comercial implica a combinação de três vetores:

  • A rentabilização do investimento;
  • A funcionalidade e integração do conjunto (conceito, arquitetura, mix comercial e serviços integrados);
  • A capacidade de atração dos consumidores.

É assim, um conceito em adaptação permanente, obedecendo a vários requisitos e princípios, tais como:

  • Adaptação do projeto comercial face à envolvente (dimensão, mix comercial e organização interna);
  • A diversificação do mix comercial ao nível das atividades (equipamento pessoal, equipamento para o lar, cultura, lazer, desporto, moda, etc);
  • A presença de âncoras, tais como os hipermercados, supermercados, grandes armazéns, médias superfícies especializadas, espaços de lazer;
  • A gestão patrimonial;
  • A gestão do edificado/instalações do centro, estacionamento, segurança, limpeza, manutenção;
  • Promoção e marketing.

Os centros comerciais são empreendimentos comerciais devidamente planeados, constituídos por um conjunto diversificado de lojas no sector de retalho e serviços, localizados num espaço comercial integrado, promovido pela iniciativa privada e relacionado com as novas formas de urbanismo comercial.

Os mesmos distinguem-se quanto à inserção urbana, existem Centros Comerciais situados no Centro da Cidade e/ou em áreas com tecido comercial denso, quando se localizam no centro tradicional de comércio, nas suas áreas de expansão ou em outras áreas onde o uso comercial está consolidado.

E temos Centros Comerciais situados em áreas urbanas com fraca densidade comercial, quando se localizam em áreas onde o uso comercial é pouco relevante, constituindo os centros, por vezes, os únicos locais de abastecimento.

Os centros comerciais procuram preencher lacunas em mercados secundários e muitas vezes misturam vários conceitos. Temos o Centro Comercial de conveniência, com uma dimensão inferior a 5 000 m2 e com uma maior proximidade dos clientes-alvo. Podem surgir via reabilitação de Centros Comerciais antigos. Temos também o upgrade de hipermercados de 2 ª geração por via de ampliação de galeria comercial para Centro Comercial, convertendo o hipermercado numa loja do centro comercial, servindo como âncora dominante.

Os centros comerciais têm também uma função social (Vitalidade e Modernização):

  • Realidade urbanística;
  • Imitam o centro da cidade;
  • Promovem a animação e manutenção da vida comunitária.

Função Comercial (impulsionador):

  • Modernização do tecido comercial;
  • Fator de concorrência;
  • Oferecem variedade, conveniência e inovação ao consumidor.

Nuno Santos, Asset Manager


 

AGENDA DO MÊS

Junho 2024

QUINZENA EVENTO
  • Lançamento de novo projeto à subscrição dos membros
  • Conclusão do projeto “BRITO CAPELO 28”
  • Distribuição de rendimentos do projeto “BRITO CAPELO 28”
  • Lançamento de novo projecto à subscrição dos membros