CONJUNTURA
NO BOM CAMINHO
A chegar a meio do ano e com um cenário geopolítico instável é sempre muito positivo ver que na instabilidade (e os mercados procuram sempre formas de atingir o equilíbrio) conseguimos crescimento económico e controlo da inflação e não é de descartar uma estabilidade nas taxas de câmbio. A expetativa para o 2º semestre é positiva, teremos a descida das taxas de juro e um conjunto de medidas que pretendem dinamizar a economia, em particular o setor imobiliário. Com isto é de perspetivar que Portugal cresça acima da média europeia.
Os índices de confiança estão em alta, estando as famílias mais otimistas muito por conta da descida, em breve, das taxas de juro. O emprego continua a aumentar e o rendimento disponível alimenta o consumo privado. As condições económicas têm vindo a melhorar, diminuindo o risco do sistema bancário.
A China continua a dar sinais de abrandamento com a diminuição do número de encomendas na indústria transformadora e a construção a continuar a sua rota descendente, continuando no ar qual a real capacidade de recuperação da procura interna e que medidas de incentivo serão aplicadas.
Os conflitos no Médio Oriente e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o crescer das tensões comerciais entre os EUA e a China sobre os direitos aduaneiros aplicáveis a vários metais, continuam a trazer a incerteza aos investidores e ao consequente adiar de decisões. De notar a dificuldade de baixar a inflação nos EUA, numa altura de economia forte, o que pode levar a que corte nas taxas da Fed passe para um horizonte mais longínquo. Apesar desta prudência por parte da Fed, o BCE reitera que se guia pelas necessidades económicas da zona euro e minimiza divergências entre a Fed e o BCE.
Fontes: INE, BdP, BPI research, Eurostat, yahoo finance, BCE, turismo de Portugal
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
i. Gestão Corrente
ii. Conquistas
Foi encerrado o projecto: EGAS MONIZ
EGAS
MONIZ
Capital 110.000€ | 16 Membros
iii. Melhorias e Evoluções
TODOS
CONTAM
"O MERCADO DE RETALHO E OS CENTROS COMERCIAIS"
O incremento do mercado de retalho insere-se num contexto de crescimento periférico nas grandes cidades e com o crescimento das taxas de motorização, que permitiram a formação de concentrações populacionais significativas (potenciais consumidores) com poder de compra suscetível de assegurar a sua rentabilidade que justificassem a inovação comercial, fomentando assim o interesse dos investidores interessados na promoção de empreendimentos comerciais.
Ao comércio compete clarificar e reforçar o seu posicionamento junto do consumidor. Ao consumidor compete decidir que tipo de serviço pretende. Existem assim dois conceitos que importa relevar:
Catchment - É o círculo de influência de um local de comércio, onde provavelmente irá atrair os seus clientes. O conceito engloba vários fatores, tais como: Atratividade, acessibilidades, população, poder de compra e Tenant mix alvo.
Tenant mix - Analisar, organizar e distribuir os lojistas dentro do centro comercial. O objetivo é que existam dentro do centro comercial marcas distintas, complementares e harmônicas para que o empreendimento seja atraente, competitivo e rentável.
A implementação de um empreendimento comercial implica a combinação de três vetores:
É assim, um conceito em adaptação permanente, obedecendo a vários requisitos e princípios, tais como:
Os centros comerciais são empreendimentos comerciais devidamente planeados, constituídos por um conjunto diversificado de lojas no sector de retalho e serviços, localizados num espaço comercial integrado, promovido pela iniciativa privada e relacionado com as novas formas de urbanismo comercial.
Os mesmos distinguem-se quanto à inserção urbana, existem Centros Comerciais situados no Centro da Cidade e/ou em áreas com tecido comercial denso, quando se localizam no centro tradicional de comércio, nas suas áreas de expansão ou em outras áreas onde o uso comercial está consolidado.
E temos Centros Comerciais situados em áreas urbanas com fraca densidade comercial, quando se localizam em áreas onde o uso comercial é pouco relevante, constituindo os centros, por vezes, os únicos locais de abastecimento.
Os centros comerciais procuram preencher lacunas em mercados secundários e muitas vezes misturam vários conceitos. Temos o Centro Comercial de conveniência, com uma dimensão inferior a 5 000 m2 e com uma maior proximidade dos clientes-alvo. Podem surgir via reabilitação de Centros Comerciais antigos. Temos também o upgrade de hipermercados de 2 ª geração por via de ampliação de galeria comercial para Centro Comercial, convertendo o hipermercado numa loja do centro comercial, servindo como âncora dominante.
Os centros comerciais têm também uma função social (Vitalidade e Modernização):
Função Comercial (impulsionador):
Nuno Santos, Asset Manager
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MÊS
Junho 2024