MARKET STATUS
ECONOMIC PERFORMANCE IN PORTUGAL: BALANCE OF 2024 AND
OUTLOOK FOR 2025
The year 2024 started with positive signs in the Portuguese economy. In the first quarter, GDP recorded growth of 0.6% in quarterly terms, reaching a historic milestone by exceeding 60 billion euros at constant prices. This performance was driven by the dynamism of external demand. However, as the year progressed, economic growth lost some strength, standing at 0.2% in the second and third quarters. This pattern reflects a beginning of the year still impacted by factors such as the accumulated increase in interest rates, inflationary pressure and political instability created by early elections. Despite this, the expectation is for an acceleration in the last quarter, allowing an average growth rate of 1.7% to be reached in 2024.
The job market remained resilient, with the unemployment rate close to historic lows. At the same time, inflation, although still higher than the annual objective, gradually reduced throughout the year. In August, there was even a year-on-year rate below 2%, contributing to the recovery of families' purchasing power. This scenario was decisive in maintaining the robustness of the real estate market, one of the most dynamic sectors of the economy.
After two years marked by the effects of the war in Ukraine, the outlook for 2025 appears more promising. The reduction in interest rates may suggest the beginning of a new, more favorable economic cycle. The most recent indicators reinforce this optimism. Data such as the European Commission and INE confidence indices and the Banco de Portugal's daily activity indicator point to a slight increase in the pace of growth in the last quarter.
As for consumer prices, inflation shows a tendency to normalize. Despite a fluctuation to 2.3% in October, due to more volatile components such as food and energy, average annual inflation is expected to stand at 2.4%, with a decline to 2% in 2025. This forecast is supported by the stability observed in commodity and food futures prices.
The current account recorded a positive balance of 2.7% of GDP in the first nine months of 2024, while the sovereign debt risk premium remained stable, reflecting greater confidence in the country.
2024 has been a year of resilience and progress for Portugal, with encouraging signs from both a cyclical and structural point of view. These signs of activity acceleration translate into growth forecasts for 2025 of between 2% and 2.5%.
Sources: INE, BdP, BPI research, Eurostat, yahoo finance; ECB, turismo de Portugal
DEVELOPED ACTIVITIES
i. Current Management
ii. Achievements
Conclusion of the project: VILA VIÇOSA 2
VILA
VIÇOSA 2
Capital 110.000€ | 15 Members
EVERYONE
COUNTS
"CIDADE - A VIDA NO ESPAÇO PÚBLICO"
A vida existente no espaço público não consiste apenas no tráfego pedonal nem nas atividades recreativas e sociais. A vida entre edifícios diz respeito a todo o leque de atividades que combinadas dão origem a espaços comuns e residenciais de qualidade (Gehl, 2006, p.14).
Deyan Sudjic refere-se à configuração da cidade com base nas relações entre as ambições pessoais e os pesos políticos e legislativos. Esta é moldada por um conjunto vasto de factores como por exemplo a gestão dos recursos hídricos, as políticas económicas, o planeamento dos transportes mas também a criação de espaços públicos capazes de oferecer aos cidadãos locais propícios para passar o tempo (2019, p.189-190). Espaços bem desenhados, cuidados e com boa circulação estimulam nos habitantes sentimentos de bem estar, e fazem com que estes se sintam parte de algo compartilhado com o resto da cidade (2019, p.244). Jan Gehl afirma que “Estar entre outros, ver e ouvir outros, receber impulsos de outros, implica experiências positivas e alternativas a estar-se sozinhos.” (2006, p.17). Para o autor a simples possibilidade de encontrarmos vizinhos ou colegas durante os percursos diários oferece uma oportunidade para se estabelecerem relações com conhecidos de uma maneira mais relaxada (2006, p.17). Quando circulamos no meio de outras pessoas, nenhum instante é similar ao anterior ou seguinte. A nossa experiência sensitiva é completamente díspar por comparação com os momentos em que nos movemos entre edifícios e objetos inanimados (2006, p.21). Ruas com vivacidade sugerem que a cidade se encontra em boa forma - em que os medos dão lugar ao otimismo em relação ao que esta pode oferecer aos cidadãos (Sudjic, 2019, p.235). Assim, a criação de cidades vivas ou moribundas, de padrões de atividades no exterior ou da existência de melhores condições para que estas aconteçam está sob a dependência das decisões de planeamento urbano (Gehl, 2006, p.31).
Adicionalmente, para projetar ambientes citadinos sustentáveis, é necessário ter uma noção holística de quem são as pessoas para as quais estamos a construir. (Heywood, 2017, p.6-7). O autor reforça esta afirmação, acrescentando que para projetar o ambiente da cidade, existe uma obrigatoriedade ética para com os recursos do planeta e a nossa pegada ecológica (2017, p.10). Em pontas opostas do planeamento e desenho urbano, deparamo-nos por um lado com cidades assentes em blocos de prédios, estacionamentos subterrâneos e elevado tráfego automóvel - onde todas as suas funções e serviços encontram-se por norma distantes. Neste grupo podemos incluir várias cidades na América do Norte e cidades europeias ditas “modernizadas”. Na extremidade oposta assinalamos cidades com regimes de edifícios rasteiros e pouco espaçados, preocupadas em providenciar zonas para tráfego pedonal e áreas para permanência ao longo das ruas conectadas aos edifícios e residências (Gehl, 2006, p.31).
Huw Heywood sugere que o ambiente em que vivemos não assenta apenas na nossa habitação, mas sim nas escalas do edifício, local e global (2017, p.24). A construção de estruturas sociais e físicas nas cidades, com espaços comuns para os habitantes, permitem a movimentação de pessoas e espaços em direção a áreas maiores, ou seja, de espaços mais privados para locais gradualmente mais públicos. Este fator oferece um maior sentimento de segurança e de pertença para com zonas exteriores às residências privadas (Gehl, 2006, p.59). Gehl, menciona que se os espaços públicos das cidades, nomeadamente em torno das áreas residenciais, forem convidativos e de fácil acesso, irão cativar as pessoas a deslocarem-se do seu ambiente privado em direção à esfera pública (2006, p.113). Na opinião de Huw Heywood, a natureza deve representar o ponto de partida para a construção do espaço público - permitir que as forças da natureza, o clima e o lugar moldem as formas do (re)desenvolvimento citadino (2017, p.188).
Francisco Ramos, Prof. Universidade do Algarve, Consultor de Design e Marketing
MONTH'S
SCHEDULE
December 2024