06 Setembro
2024
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CONJUNTURA
EM CRESCENDO

O primeiro semestre fica marcado pela acumulação da subida dos juros e o abrandamento das economias europeias. A expetativa é de que a segunda metade do ano será mais positiva, apesar do abrandamento da componente dos bens duradouros (provavelmente a refletir a dinâmica das vendas de automóveis), refletindo a robustez do mercado de trabalho e os sinais de melhoria do rendimento disponível.

Em termos homólogos, o ritmo de crescimento da economia igualou os 1.5% registados nos primeiros 3 meses do ano. O contributo positivo da procura interna compensou o impacto negativo da procura externa.

O investimento recuperou e é expectável que mantenha um comportamento positivo no que falta do ano. A execução do PRR deverá acelerar e os custos de financiamento estão a começaras poucos, a reduzir-se. E prevê-se que a procura interna seja mais forte do que o projetado. O consumo privado em Portugal continua forte e a prova disso é também o aumento das importações e que explica a desaceleração da economia portuguesa no 2T. crescimento das importações é superior ao das exportações.

A taxa de desemprego diminuiu de 6,8% no 1T para 6,1% no 2T do ano; por sua vez o emprego manteve a sua dinâmica, com um aumento homólogo de 1,0% estando assim o total de pessoas empregadas no nível mais elevado desde o 3T 2008.

A carteira de crédito ao sector privado não financeiro voltou a crescer ao fim de 16 meses seguidos a cair face ao período homólogo. O aumento de 0,5% homólogo em julho, foi suportado por uma ligeira recuperação da carteira de crédito à habitação e ao consumo. O crédito à habitação aumentou e o crédito ao consumo cresceram. As taxas de juro nos contratos de crédito à habitação continuam a descer, no entanto nova descida por parte do banco central europeu não será para já e aguarda-se se sim que a FED baixe a sua taxa.


Fontes: INE, BdP, BPI research, Eurostat, yahoo finance, BCE, turismo de Portugal

 


 

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

i. Gestão Corrente

PROJETOS ACONTECIMENTOS
S. VICENTE 1

Em agosto o rendimento bruto traduziu-se numa faturação de 5 358,73€ o que corresponde a um decréscimo de 15,98% quando comparado com o mesmo período em 2023. A taxa de ocupação desceu de 86,68% em 2023 para 77,42% em 2024, uma taxa de variação homóloga de -10,68%.

EÇA QUEIROZ 26

Está agendado para a primeira quinzena de setembro a conclusão do projeto.

QUINTA DA AMIZADE

Foi entregue na CM Setúbal a alteração necessária de forma a poder concluir o processo de aprovação de PIP junto da CM Setúbal. O expetável valor de venda será de forma a compensar o alongar do prazo do projeto e assim acomodar a rentabilidade inicialmente esperada.

ALMADA HISTÓRICA

Estamos a aguardar o diferimento do PIP por parte da CM Almada.

SETÚBAL_ARRÁBIDA

Aguardamos resposta por parte do Parque Natural da Serra da Arrábida ao solicitado. Sem prejuízo do processo de alteração de uso, submetido junto da CM Setúbal, o imóvel está a ser comercializado nas condições atuais e no estado em que se encontra.

PORTAS DO MONTIJO

A promitente compradora será notificada da marcação da escritura. Caso a mesma não se concretize iremos promover o imóvel no mercado de forma a concluir o projeto.

COMBATENTES 54

Já foi entregue o estudo arqueológico conforme solicitação da CM Setúbal. Aguardamos a sua aprovação de forma a poder concluir o projeto e sem comprometer a rentabilidade, existindo já comprador que aguarda a aprovação.

VFX 47

O comprador teve um atraso e o projeto irá ser concluído durante o mês de setembro.

VINHA DA ENCARNAÇÃO II

O projeto está a decorrer dentro do previsto. Estando prevista a sua conclusão na segunda quinzena do mês.

VILA VIÇOSA 2

O projeto está a decorrer dentro do previsto.

ESTRADA PALMELA B

O projeto está a decorrer dentro do previsto.

ALMIRANTE REIS 1

Obras a decorrerem dentro da calendarização prevista e aprovada.

SERPA PINTO 157

O projeto está a decorrer dentro do previsto.

MOITA II

Continua a decorrer a ação de contencioso. Foi solicitado arresto do imóvel, com a ação a prosseguir para tribunal.

ESTORIL 10

O arquiteto está a desenvolver o projeto de forma a ser submetido na CM Cascais e em articulação com o projeto “ESTORIL II”.

TWIN TOWERS

Foi realizada a escritura. Projeto a decorrer.

ESTORIL II

Está a ser ultimado a celebração do contrato promessa de compra e venda. O arquiteto está a desenvolver o projeto de forma a ser submetido na CM Cascais e em articulação com o projeto “ESTORIL 10”.

 

ii. Conquistas

Conclusão do projeto: BRITO CAPELO 28


BRITO CAPELO 28

Capital 138.200€ | 13 Membros

Concretizado 17
Meses
13,42%
TR Período
9,48%
TIR Anual
Projetado 12
Meses
12,41%
TR Período
12,41%
TIR Anual

 


 

TODOS CONTAM

"PLANEAMENTO URBANO PARA AS PESSOAS - ATIVIDADE NO ESPAÇO PÚBLICO"

Desde o início do século XXI, há mais habitantes em cidades do que em ambientes rurais. O desenvolvimento mundial tem originado a emersão de novas cidades e, de super-cidades resultantes da fundição de diversos centros urbanos em crescimento (Heywood, 2017, p.5). Assim, a tendência será para habitarmos cidades completamente novas ou cidades com um crescimento bastante acentuado. Num lado oposto estará a fatia da população, que se encontrará em cidades deixadas ao abandono devido às alterações económicas locais e globais. Em qualquer dos casos, as cidades necessitarão de um planeamento idealista e sensato (Cairns & Tunas, 2017, p.1).

O ambiente físico citadino é um dos fatores que influência as atividades dos cidadãos em diversos graus e de várias maneiras diferentes (Gehl, 2006, p.9). Na ótica do Gehl, as atividades do espaço público podem de modo simplificado, ser divididas em três categorias: Atividades necessárias; atividades opcionais; atividades sociais que podem também ser designadas como atividades resultantes. Cada tipo de atividade coloca segundo a sua opinião, diferentes exigências ao espaço e ambiente físico dos locais (2006, p.9-12).


A. Atividades Necessárias

Englobam todas as atividades que possam ser de cariz mais ou menos obrigatório para os cidadãos - como trabalhar, estudar, tratar de assuntos, etc. Quase todas as tarefas do quotidiano que se realizam ao longo do ano e que são em maior ou menor grau independentes do ambiente exterior podem ser incluídos neste grupo - as pessoas não têm escolha (2006, p.9).


B. Atividades Opcionais

Este conjunto de atividades diz respeito às atividades que se realizam se os cidadãos tiverem o desejo que tal suceda, e se as condições de tempo e espaço forem favoráveis à sua realização. É neste tipo de atividades que começamos a ver o impacto do espaço físico nas pessoas - quando o espaço público não apresenta qualidade então só as atividades estritamente necessárias acontecem. Pelo contrário, se o ambiente oferecer boas condições à vida humana irá tomar lugar um espectro vasto de atividades (2006, p.11).


C. Atividades Sociais

A designação destas atividades resulta da sua dependência da presença de terceiros no espaço físico. Estas por norma são as atividades que derivam das duas primeiras categorias - são consequência das pessoas se encontrarem no mesmo espaço. De um modo mais abstrato podemos dizer que estas atividades acontecem cada vez que duas pessoas se juntam. Apesar da qualidade e intensidade deste tipo de atividades não estar diretamente ligada à qualidade do espaço público, estas podem ser potenciadas pela maneira como os arquitetos e urbanistas desenham o espaço (2006, p.12-13).

A vida existente no espaço público não consiste apenas no tráfego pedonal nem nas atividades recreativas e sociais. A vida entre edifícios diz respeito a todo o leque de atividades que combinadas dão origem a espaços comuns e residenciais de qualidade (Gehl, 2006, p.14).

Deyan Sudjic refere-se à configuração da cidade com base nas relações entre as ambições pessoais e os pesos políticos e legislativos. Esta é moldada por um conjunto vasto de factores como por exemplo a gestão dos recursos hídricos, as políticas económicas, o planeamento dos transportes mas também a criação de espaços públicos capazes de oferecer aos cidadãos locais propícios para passar o tempo (2019, p.189-190). Espaços bem desenhados, cuidados e com boa circulação estimulam nos habitantes sentimentos de bem estar, e fazem com que estes se sintam parte de algo compartilhado com o resto da cidade (2019, p.244).

Francisco Ramos, Prof. Universidade do Algarve, Consultor de Design e Marketing


 

AGENDA DO MÊS

Setembro 2024

QUINZENA EVENTO
  • Conclusão do projeto - “EÇA DE QUEIROZ 26”
  • Distribuição de rendimentos do projeto - “EÇA DE QUEIROZ 26”
  • Conclusão do projeto - “VFX 47”
  • Distribuição de rendimentos do projeto - “VFX 47”
  • Conclusão do projeto - “VINHA DA ENCARNAÇÃO II”
  • Distribuição de rendimentos do projeto - “VINHA DA ENCARNAÇÃO II”
  • Distribuição de rendimentos do projeto - “SÃO VICENTE 1”
  • Lançamento de novo projeto à subscrição dos membros